Eventos como secas prolongadas, enchentes, ondas de calor extremo e incêndios florestais ilustram a intensificação da crise climática, cujos impactos econômicos vêm se agravando globalmente e no Brasil. Nesse cenário, o mercado de recuperação de crédito também sente os efeitos. A inadimplência tende a crescer, e as estratégias de cobrança precisam se adaptar a uma realidade marcada por crises recorrentes e imprevisíveis.
Impacto das crises e desastres naturais
Os desastres naturais causam destruição de infraestrutura, perdas na produção agrícola, paralisação de atividades e deslocamento populacional. Em muitos casos, comunidades ficam isoladas ou enfrentam desabastecimento.



Como afetam a economia
Eventos climáticos extremos provocam rupturas em cadeias produtivas, afetam a oferta de produtos e reduzem o consumo. Isso leva à desaceleração de setores estratégicos da economia, comprometendo indicadores como PIB, inflação e geração de empregos.

Recuperação de crédito em momentos de crise
Com a perda de renda e os prejuízos causados por eventos extremos, cresce a dificuldade de manter compromissos financeiros. A inadimplência aumenta e exige novas abordagens por parte do setor de recuperação de crédito. Cobrar com responsabilidade pode significar apoiar a reorganização financeira de quem foi afetado.



Cenário atual das crises naturais
Nos últimos anos, o Brasil tem enfrentado episódios graves relacionados ao clima. A seca na região Norte em 2023, as enchentes no Rio Grande do Sul em 2024 e os deslizamentos no Sudeste mostram que os impactos já estão em curso. Esses eventos causam prejuízos humanos e econômicos significativos, paralisam cadeias logísticas e deixam marcas duradouras nas regiões afetadas.

Tendências futuras para a economia
Os riscos climáticos devem ser considerados em análises de crédito e decisões financeiras. Instituições já discutem maneiras de incluir esse fator, especialmente em financiamentos rurais, imobiliários e empresariais.
Para o setor de recuperação, isso representa um caminho de transformação. Investir em dados geográficos, soluções regionais e processos mais flexíveis pode tornar a atuação mais estratégica e eficiente diante de crises futuras.


Fontes: Banco Mundial, Revista Brasileira de Climatologia, GIZ
